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O stress é interessante e traz benefícios

  • Foto do escritor: Marília Valença
    Marília Valença
  • 23 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de mai. de 2020

Sim, é exatamente isso, o stress é benéfico e importante, mas quando ele é intermitente, quando ele é ligado e desligado em ciclos de ativação e de repouso.



O nome que se dá ao stress intermitente é hormesis.


Sabe aquela frase que diz: o que não te mata te deixa mais forte? Essa hormesis faz isso. Quando você passa por um stress leve ou agudo, esse mecanismo promove adaptações no organismo que aumentam a saúde e também a vitalidade.


Esse stress chega, mas ele passa, não é uma demanda contínua do organismo, ele age por tempo determinado de forma transitória, é um stress que chega, ativa diversos sistemas do corpo, estimula o fortalecimento e a adaptação e depois passa.


É provável que você nunca tenha ouvido falar do conceito de hormesis, mas é fato que mais e mais pesquisas científicas apontam para esse mecanismo como um dos fatores mais importantes da saúde humana, e especialmente na questão da longevidade.


Pode parecer um conceito estranho, mas você está mais familiarizado com ele do que você pensa.


O exercício físico é uma forma de hormesis. Um bom treino te tira temporariamente da zona de conforto e gera stress sobre o corpo. Para dar conta desse stress ele se fortalece, se tonifica, acorda, fica mais vivo e é assim que ele desenvolve força, condicionamento e preparo físico. E vai deixando o corpo de fato mais fortalecido, mais tonificado do que antes do stress.


Existem outras manifestações de stress que são necessárias, importantes e trazem benefícios notáveis para a saúde.


Uma delas é jejuar. Como assim??? Quando sentimos fome e sustentamos o desconforto dessa fome por algum tempo, começamos sentir uma inquietação, uma perturbação. Então inicia o processo de hormesis dentro do seu corpo, por causa da ausência de calorias, ou seja, pela fome.





Pois é, ao contrário do que muitos de nós crescemos ouvindo, isso não é algo ruim. Ocorre uma ativação profunda na estrutura genética das nossas mitocôndrias, lugar do corpo que produz toda a energia que precisamos.


Esse tipo de jejum ativa também uma família de proteínas chamada sirtuínas, que reduzem o excesso de açúcar no sangue, defendendo o corpo do desgaste da oxidação e melhorando a resposta à insulina, que é algo crucial para a saúde e para a longevidade.


Essas proteínas provocam a autofagia, que é quando o corpo come partes velhas de si e dissolve tudo em matéria prima pra ele se reconstruir com algo novo, o que chamamos de renovação celular. Além de tudo isso há uma melhora da função das células tronco que são a raiz de toda a imunidade.


Jejuar e sentir aquele desconforto da fome, ativa os principais moduladores no seu metabolismo.


O stress temporário e pontual, seja na forma de exercício físico, seja na forma do jejum, da fome que vem com o jejum, exerce sobre o organismo uma força positiva, tonificando mecanismos importantes para a saúde como um todo.


Mas então é só alegria? Não!

Entenda seus malefícios no próximo artigo!

 
 
 

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