Jejum intermitente – fraqueza e perda de massa magra

Mesmo diante de muitos trabalhos científicos falando exatamente o contrário, o que se fala por aí é que jejum enfraquece, causa perda de massa muscular e que não deve ser praticado de forma alguma. Será?

Jejuns longos, de fato, requerem supervisão e conhecimento de si mesmo e de como a individualidade de seu corpo funciona. Mas jejuns curtos (os chamados jejuns intermitentes) podem ser utilizados pela maioria das pessoas. É uma técnica poderosa, simples e prática que pode transformar sua vida. E não custa nada.

Diferentemente de hoje em dia, a comida, lá na antiguidade, não era facilmente acessada e armazenada, havia períodos de grande abundância, períodos de escassez e períodos de total ausência de alimentos, e o metabolismo do corpo humano se adaptou muito bem durante os milênios em que isso ocorreu.

Ao contrário do que se pensa, uma pessoa saudável não se sentirá fraca e incapacitada ao ficar algumas horas sem comer, pelo contrário. Talvez não na primeira ou segunda vez do iniciante, que já acostumou o corpo durante anos ou décadas a se alimentar várias vezes no dia, mas após as primeiras tentativas, nos sentimos mais dispostos e alertas.

Então, de onde vem essa conversa de que se perde músculo ao fazer jejum intermitente?

Primeiramente vem das análises, nem sempre fidedignas, da composição corporal, que mostram diminuição da massa magra, porque durante o processo de emagrecimento, além da redução da gordura, ocorre perda de glicogênio e água e esses elementos vêm dos músculos.

É lógico que, quando você emagrece, tudo diminui, não dá para perder somente gordura. Mas não a ponto de comprometer a saúde perdendo grande quantidade de massa magra.

Vamos analisar logicamente...

O corpo armazena energia na forma de açúcar e gordura, isso é fato.

Você acredita que ele seria tão estúpido usando músculo para produzir energia, deixando a gordura para trás?

Principalmente se você não está abaixo do peso ideal ou se você está em sobrepeso e obesidade.